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Teneré XTZ 250 - Yamaha

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Mensagem por rubens caruso Sex maio 23, 2014 8:02 am

Interessante, ontem como peguei muita chuva e frio achei que a marcha lenta ficou um pouco abaixo do ideal 1300~1500 rpm. No meu caso já achava que ela estava abaixo do ideal (1100 rpm).

Pensei que seria complicado regular isso, mas para minha surpresa existe no corpo da injeção (Lado esquerdo da moto) um parafuso  de fácil acesso exatamente com esta função  Very Happy 

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Mensagem por rubens caruso Sex maio 23, 2014 5:21 pm

Honda XRE 300 x Yamaha XTZ 250 Ténéré

Afinada com as demandas do público e com autonomia de estradeira, a Ténéré 250 é a aposta da Yamaha para desbancar a líder Honda XRE 300

FONTE: http://quatrorodas.abril.com.br/moto/testes/honda-xre-300-x-yamaha-xtz-250-tenere-617074.shtml
27/01/2011 17:55 - Por Rafael Paschoalin

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Foto: Christian Castanho

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Hoje eu fiquei com vontade de comprar a Yamaha XTZ 250 Ténéré. Isso não ocorre sempre: geralmente é preciso mais que um rostinho, ou melhor, uma carenagem bonita para convencer alguém que está habituado a pilotar quase tudo o que anda sobre duas rodas e tem motor.

Não que a carenagem não seja bonita. E é até acompanhada de boas novidades – e poucas características negativas, heranças da predecessora XTZ 250 Lander. O preço estimado pela Yamaha até o fechamento desta edição girava em torno de 13000 reais. A julgar pelo porte, a Ténéré aparenta custar mais.

Com tudo isso, o lançamento, que parece atingir o centro do alvo, tem suas ressalvas. A primeira voltinha mostrou que algumas coisas não mudaram. O câmbio mantém engates duros e imprecisos, algo que já deveria estar solucionado. O ruído característico de máquina de costura da vovó também continua no cabeçote do motor. Será a Ténéré uma Lander fantasiada de faraó?

Teneré XTZ 250 - Yamaha - Página 2 609_diapasao_01

Segundo a Yamaha, ela é outra moto, diferente, com novos pontos de fixação (de tanque e banco) no chassi etc. Sei, sei... Está certo que o curso de suspensões foi alterado, o freio dianteiro está melhor e o painel é agora o melhor da categoria, herdado da FZ6. Mas dizer que se trata de outra moto é forçar um pouco. É uma versão melhorada, diferenciada e com novo apelo da Lander.

A Honda XRE 300 é o alvo dessa mini-Ténéré exclusiva para o mercado brasileiro. (Lá fora, encontram-se as versões 660 e 1200, que no início de 2011 chegam por aqui também.) Acompanhe qual a melhor em diversos aspectos. Se está na dúvida entre qual delas comprar, nós vamos ajudá-lo.

NO ASFALTO
Ténéré significa deserto na linguagem tuaregue, dos nômades do deserto do norte da África. Embora o nome dê a ideia de aventura e longos ralis, esta XTZ 250 foi desenvolvida para viagens de médio curso e vai melhor no asfalto. Essa também é uma característica da Honda XRE, que, apesar de ter pneus mais adequados ao off-road, ficou mais urbana. E é nos pneus que a Yamaha larga na frente: a maioria dos usuários dessas motocicletas raramente enfrentará um trecho difícil de terra, em que o pneu faria diferença. No asfalto, em velocidades elevadas, o Metzeler que equipa a XRE (e a Lander) é barulhento. Já a Ténéré se equipa com o Pirelli Scorpion MT 90, que apresenta grande aderência em trechos de asfalto seco ou molhado sem comprometer a dirigibilidade em pisos de terra seca.

Nos trechos sinuosos de asfalto, a Ténéré leva vantagem, em parte graças à nova medida de cáster e à calibragem de suspensão. Na prática, ficou mais intuitiva para inclinar nas entradas de curva. A XRE, por outro lado, é mais firme, aceita melhor as irregularidades e diferenças de asfalto.

Os freios são superiores na Honda – bastante. E não estou falando apenas do sistema ABS que equipa a XRE avaliada. Esse é sem dúvida um anjo da guarda em situações de pouca aderência e sua presença distancia um sistema de outro. Contudo, é preciso frisar que mesmo a versão sem esse tipo de assistência tem freios superiores aos da Yamaha. Os freios da Ténéré melhoraram em relação aos da Lander.

A agilidade é importante nesse tipo de moto e, levando em conta o peso a seco de cada motocicleta, a vantagem é da Yamaha. Se você encher o tanque com os 16 litros, pode apostar que ambas ficarão parelhas. A Ténéré pode rodar até 400 km sem ter de parar para abastecer, o que pode ser útil em regiões mais isoladas do país.

Em conforto, ambas são semelhantes, mas a Yamaha possui assento mais largo e guidão mais alto, sem contar a proteção aerodinâmica do para-brisa. O funcionamento do motor com quatro válvulas e duplo comando da XRE é superior não só em rendimento como também em vibração.

Com pista limpa e céu de brigadeiro, a nova Yamaha está na dianteira. Hora de ingressar nos literalmente árduos caminhos do off-road.

Ambas são capazes de levar piloto e garupa até o sítio, através de uma estrada de terra, ou mesmo por aquela trilhazinha fácil. Sob chuva e lama, o páralama dianteiro colado ao pneu impossibilitou o movimento da roda dianteira, transformando-se literalmente em um “para-roda-com-lama”. O ABS da Honda também não é lá essas coisas em situações em que é bom ter a roda traseira travada (não é possível desativar o sistema). Nas descidas mais lisas, a solução foi desligar a moto com a primeira engatada e tudo ficava um pouco mais fácil.

No fim, como diz o ditado, deu tudo certo e, depois de um dia cheio de aventuras, fizemos com a Honda XRE 300 e com a Yamaha XTZ 250 Ténéré o que entusiastas aventureiros fariam. Em muitos aspectos, é possível fazer dois tipos de avaliação sobre as máquinas aqui comparadas. Se você conduzir e escrever como um piloto profissional, as vantagens técnicas da Honda serão visíveis, e o resultado final pode ser bem próximo. Avaliando não apenas como piloto/repórter especializado, mas usando a emoção proporcionada no teste e os números de seguro e preço de aquisição de cada motocicleta, a vantagem é maior para a Yamaha. Sem contar o belo painel de instrumentos, com equipamentos digitais e analógicos, e também o excelente nível de acabamento.

O preço sugerido da Ténéré (cerca de 13000 reais) ainda é anúncio provisório da Yamaha, enquanto a versão da XRE com ABS custa 15390 reais. Sem o evoluído sistema de freio, o preço da Honda em São Paulo cai para 12890 reais (sem frete e seguro). Entre as versões de preço igual, a Ténéré é mais interessante e vale cada centavo investido
 



HONDA XRE 300

TOCADA
A XRE funciona perfeitamente bem, é confortável, ágil e fácil de ser conduzida, além de mais forte.
★★★★

DIA A DIA
Ideal para ir ao trabalho todos os dias e curtir pequenas viagens nos fins de semana. Muito visada pelos amigos do alheio.
★★★★

ESTILO
Bonita e bem cuidada. Diante do lançamento da Ténéré, seu painel perdeu a graça.
★★★★

MOTOR E TRANSMISSÃO
O motor é esperto e fluente, graças ao bom acerto da injeção eletrônica. Dá pena o câmbio, que era tão bem escalonado na Tornado e agora tem apenas cinco velocidades.
★★★★

SEGURANÇA
Os freios são totalmente eficientes e o ABS é muito bem acertado, superando até sistemas de motos maiores.
★★★★

MERCADO
Como a maioria das motocicletas Honda, a XRE é um bom negócio na compra, durante a utilização e também na venda.
★★★★★
 
 



YAMAHA XTZ 250 TÉNÉRÉ

TOCADA
A Ténéré traz acerto de suspensões macio, novo cáster e posição de pilotagem confortável. Ficou ótima para a cidade e para viagens e não foi totalmente prejudicada no fora de estrada.
★★★★

DIA A DIA
Aparência gigante, mas é extremamente fácil de ser levada e também roda bem entre os carros.
★★★★

ESTILO
Visual arrebatador na parte frontal. Farol duplo, tanque e carenagem merecem nota máxima. Traseira esquisita, parece ter sido adaptada.
★★★

MOTOR E TRANSMISSÃO
O monocilíndrico OHC é barulhento, porém eficiente. Tem pistão forjado e cilindro com revestimento cerâmico. O câmbio de cinco velocidades deveria ser revisto, pois segue impreciso e duro.
★★★

SEGURANÇA
O freio dianteiro evoluiu com a adoção de tubulação com alma de cobre e está melhor.
★★★★

MERCADO
O menor índice de roubo é característica importante que as Yamaha têm sobre as motocicletas Honda. ★★★★
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Mensagem por rubens caruso Sex maio 23, 2014 5:38 pm

Avaliação: Honda XRE 300, agora flex, encara Yamaha Ténéré 250

30/10/2013 | Por: Daniel Messeder | 132 Comentários

FONTE: http://carplace.virgula.uol.com.br/avaliacao-honda-xre-300-agora-flex-encara-yamaha-tenere-250-no-asfalto-e-na-terra/


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Assim como os SUVs tomaram conta das cidades brasileiras, quem já usou uma moto trail no nosso (esburacado) cotidiano dificilmente troca de categoria. Tanto é que a maioria dos jornalistas do setor duas rodas que conheço (incluindo este que vos escreve) possuem motos do tipo. Entre elas, uma das mais famosas e vendidas é a Honda XRE 300, que estreou em 2009 com a dupla missão de substituir a XR 250 e a Falcon 400 ao mesmo tempo. A novidade agora fica por conta da injeção FlexOne da Honda, que permite ao modelo ser abastecido com etanol ou gasolina em qualquer proporção. Tabelada a R$ 13.550 iniciais, a XRE é a única da categoria a oferecer feios combinados com sistema anti-travamento (C-ABS), chegando a R$ 15.250.

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Na falta de uma 300 em sua linha, a Yamaha escala duas rivais para a XRE: a Lander (R$ 12.440) e a Ténéré (R$ 13.490), ambas derivadas do mesmo chassi e que compartilham o motor 250. A primeira tem aptidão mais trilheira, enquanto a segunda, mais recente, não dispensa a suspensão de longo curso, porém com pegada mais estradeira. Nenhuma das duas traz injeção flex, recurso que a marca dos diapasões oferece na street Fazer 250 Blueflex (que usa o mesmo propulsor), mas ainda não entrega em suas trails.]


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Ténéré e Lander, somadas, não chegam à metade das vendas da XRE em 2013 (até setembro). Mas será somente por conta da maior rede da Honda? Pelo motor maior? Melhor pilotagem? Para tirar a prova, reunimos a XRE flex e a Ténéré numa pequena viagem até Itú, interior de São Paulo, por caminhos alternativos e estradinhas de terra, bem na linha de utilização destas motos. Monte no seu sofá favorito e acompanhe a gente nesse “rolê”.

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Antes de cair na estrada, uma volta pela cidade antecipa o jeitão de cada moto. Ambas agradam pela ótima superação de obstáculos, com pouco repasse das imperfeições ao piloto, e também pela posição elevada do guidão e manetes, que permite passar fácil por cima dos retrovisores dos carros – atenção com os SUVs! A XRE, com seu motor de quatro válvulas, exige mais reduções de marcha para manter o propulsor acordado. É basicamente aliviar a mão do acelerador e já chamar uma marcha para baixo, sob pena de o motor pipocar na retomada. Já a Teneré, com propulsor de duas válvulas, é mais esperta em baixas rotações, tornando a condução urbana menos cansativa apesar do menor torque oferecido – 2,1 kgfm contra 2,8 kgfm. Em compensação, o câmbio da Honda é mais macio e certeiro, enquanto o da Yamaha é um pouco duro e impreciso em algumas condições, especialmente na hora de engatar o neutro.

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Colocando as jaquetas para a viagem, vemos que a Ténéré se baseou no estilo das big-tails, com painel mais elevado, proteção aerodinâmica oferecida pelo para-brisa e tanque de combustível maior. O quadro de instrumentos da Yamaha é muito mais bonito e melhor de ler que o da rival, com velocímetro digital e conta-giros analógico bem destacado. Na Honda tudo é digital, com visor pequeno e um conta-giros por barrinhas ruim de visualizar. O acabamento das duas é equivalente, mas na XRE a borracha das manetes marca as mãos (mesmo de luva) e incomoda, enquanto a Ténéré traz faróis mais potentes e o útil lampejador do farol alto – falta sentida na Honda. Por outro lado, somente a XRE vem com aros de alumínio, que não oxidam como os de ferro da Ténéré, e cobertura emborrachada das pedaleiras. Buzina, seta e demais comandos são fáceis de acessar nos dois casos.

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Com relação ao visual, estamos diante de um contraste. A Yamaha vai bem na dianteira e decepciona na traseira, enquanto a Honda tem a rabeta muito mais bem elaborada, mas a frente divide opiniões, pelo para-lama de formato um tanto bicudo. Uma modificação simples (e barata) na Ténéré é a troca dos piscas laranjas pelos brancos, lembrando que é preciso também comprar lâmpadas laranjas nesse caso – como a unidade fotografada, que pertence ao novo consultor técnico do CARPLACE, o engenheiro mecânico Eduardo Silveira. Ficaria melhor ainda caso a Yamaha adotasse a lanterna da LEDs da extinta Lander X, bem mais bonita que esta lanterna quadradinha que lembra as motos da década de 90. Na Honda, desaponta o antigo bocal do tanque, que exige ser retirado. Na Ténéré a tampa estilo aviação é muito mais bonita e prática.

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Nosso roteiro inclui muitos quebra-molas fora de padrão, e logo as pequenas trails mostram sua versatilidade. As suspensões parrudas e de bom curso, além da roda dianteira aro 21″, permitem que a gente ultrapasse esses obstáculos com facilidade. Para se ter ideia, o curso das suspensões da XRE é de 245 mm na dianteira e 225 mm na traseira, enquanto uma CB 300R (street da Honda que compartilha diversos componentes com a XRE) fica nos 130 mm na frente e 105 mm atrás. A Ténéré não tem tanto curso (220 mm na dianteira e 200 mm na traseira) e nem a mesma maciez da Honda, se revelando um pouco mais durinha nos buracos.

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Leves, tanto a Honda quanto a Yamaha são bastante amigáveis na pilotagem, mesmo para inciantes. No trajeto sinuoso que enfrentamos, o destaque ficou para a boa estabilidade das duas motos, ainda que equipadas com pneus finos na dianteira. Ambas são boas de tocada, mas a XRE leva vantagem no comportamento dinâmico. Ela consegue absorver melhor os impactos e se mantém mais estável nas curvas, enquanto a Ténéré apresenta um pouco mais de tendência à saída de frente. Já em termos de freios, a Honda dá um banho na concorrente: além de o sistema ter uma pagada mais imediata e eficiente, somente a XRE oferece ABS opcional com freios combinados – em que o freio dianteiro é sempre acionado (em menor intensidade) ao usarmos o traseiro. Na mudança de uma moto para outra, a falta de poder de frenagem da Ténéré é a diferença mais gritante, sendo que o sistema da Yamaha é um tanto “borrachudo” e exige mais força no acionamento.

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No trajeto misto de pista dupla, mais travado, XRE e Ténéré andaram basicamente na mesma toada. São motos essencialmente urbanas, mas que pegam estrada numa boa. Em ambas, fica evidente a falta da sexta marcha, tanto que inúmeras vezes nos pegamos tentando engatar uma sexta, devido ao alto giro dos motores em velocidades de viagem. Na Yamaha são 7.500 rpm a 120 km/h em quinta, 500 rpm a mais que na Honda. Pelo menos os dois motores apresentam funcionamento bastante suave, sendo que as vibrações não são um problema mesmo depois de horas ao guidão. Quanto ao ruído, incomoda apenas o “vuuuu” dos pneus de uso misto da XRE no asfalto – um preço a se pagar pela melhor desenvoltura na terra. Na Yamaha temos o característico barulho de “máquina de costura” no cabeçote do motor, mas os pneus de asfalto são mais adequados à proposta deste tipo de moto, que prevê utilização urbana acima de tudo.

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Quando o asfalto acaba, porém, a Honda volta a pular na frente. Além da já comentada suspensão mais suave em pisos ruins, na terra os pneus mistos contribuem para dar maior confiança ao piloto, por serem mais aderentes. Fora isso, o banco mais estreito e macio da XRE faz com que os pés cheguem ao solo mais facilmente, no caso dos pilotos de menor estatura. Na Yamaha os pneus “lisos” escorregam mais, pedindo atenção principalmente em caso de chuva ou lama. Apesar de não serem legítimas motos de trilha, ambas enveredam com tranquilidade num off-road leve, chegando com conforto e segurança aonde uma street poderia ter problemas.

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De volta à estrada, dessa vez aberta, o motor da XRE falou mais alto. Se até aqui elas pareciam parelhas em desempenho, “enrolando o cabo” a coisa muda de figura e a Honda mostra seus 5 cv extras (26,3 cv contra 21 cv), deixando a Ténéré para trás sem muita cerimônia. Nas saídas de semáforo também é possível notar o maior fôlego da XRE se você arrancar exigindo mais do motor. A Yamaha, porém, dá o troco no posto: ela alcançou a ótima média de 36,7 km/l durante nossa avaliação, ao passo que a Honda cavou 29 km/l usando etanol – mas mesmo com gasolina ela não iguala o consumo da concorrente. Além de beber menos, a Ténéré tem autonomia maior por conta do tanque de 16 litros, contra 13,6 l da XRE nesta versão com ABS.

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Com diferença de apenas R$ 60 (considerando a XRE Standard), a Honda oferece um produto um pouco superior em comportamento, performance e pilotagem na terra, enquanto a Yamaha é mais preparada para viagens, com uma posição de pilotagem mais confortável, proteção do para-brisa e maior autonomia, sem falar no painel melhor. No fim, a disputa acaba ficando equilibrada, sendo a decisão final uma questão de gosto ou de perfil de uso da motocicleta. Não esqueça de considerar, também, o custo do seguro na sua conta: nas grandes cidades, nenhuma delas tem a apólice barata, mas a da XRE tende a ser ainda mais cara.
Por Daniel Messeder
Fotos Rafael Munhoz

Ficha técnica – Honda XRE 300 Flex
Motor: monocilíndrico, 4 válvulas, 291 cm3, injeção eletrônica, flex, refrigeração a ar; Potência: 26,1/26,3 cv a 7.500 rpm; Torque: 2,81/2,85 kgfm a 6.500 rpm; Transmissão: câmbio de cinco marchas, transmissão por corrente; Quadro: berço semiduplo de aço; Suspensão: garfo telescópico na dianteira (245 mm de curso) e pro-link (255 mm de curso) na traseira; Freios: disco simples na dianteira (256 mm) e na traseira (220 mm); Pneus: 90/90 aro 21 na dianteira e 120/80 aro 18 na traseira; Peso: 151 kg; Capacidades: tanque 13,4 litros (13,6 litos com ABS); Dimensões: comprimento 2.171 mm, largura 830 mm, altura 1.181 mm, altura do assento 860 mm, entreeixos 1.417 mm
Ficha técnica – Yamaha XTZ 250 Ténéré
Motor: monocilíndrico, 2 válvulas, 249 cm3, injeção eletrônica, gasolina, refrigeração a ar; Potência: 21 cv a 8.000 rpm; Torque: 2,1 kgfm a 6.500 rpm; Transmissão: câmbio de cinco marchas, transmissão por corrente; Quadro: berço duplo de aço; Suspensão: garfo telescópico na dianteira (220 mm de curso) e monoamortecida com link (200 mm de curso) na traseira; Freios: disco simples na dianteira (245 mm) e na traseira (203 mm); Pneus: 80/90 aro 21 na dianteira e 120/80 aro 18 na traseira; Peso: 137 kg; Capacidades: tanque 16 litros; Dimensões: comprimento 2.120 mm, largura 830 mm, altura 1.370 mm, altura do assento 865 mm, entreeixos 1.385 mm
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Mensagem por rubens caruso Qui Jul 31, 2014 12:02 pm

Hoje a minha está chegando aos 8.000 km e tudo perfeito. Em média o gasto de combustível tem ficado em 29km/l uma ótima medida para o bolso Wink Tenho utilizado 90% em estrada.

As revisões de 1.000km e 5.000km são gratuitas e só se gasta mesmo com o Óleo e filtro. A próxima será com 10.000km e sairá 260 R$ já que segundo o manual é recomendado a troca do filtro de ar.
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Mensagem por joaoduten Qui Nov 13, 2014 12:02 pm

É galera, tenho uma 2011, excelente moto, não tenho nada pra reclamar. A minha, por ser 2011, tem o famoso barulho na suspensão dianteira, que o pessoal resolve trocando a flauta da belgala pela do modelo 2013 em diante, eu particularmente não me encomodo tanto com o barulho, e isso não reduz em nada a durabilidade do conjunto, a minha está com 21.000 km, e nunca quebrou nada, relação ainda original, com corrente ainda na metade da regulagem, pneu traseiro eu troquei com 20.000 km e o dianteiro vai até uns 25 fácil. Super econômica, faz média de 27 a 29 km/l, uma única vez fiz 31 km/l, mas em estrada  e sozinho hehe.
Na cidade é super ágil, anda tranquilo, tem torque pra andar com garupa de boa, ótima para a buraqueira e confortável>
Quem for pensar em comprar uma recomendo sem dúvida, super confiável, recentemente saiu uma matéria na duas rodas de uma testada até os 60.000 km, peças em perfeito estado.
Quem for comprar bauleto, somprem suporte roncar em chapa dobrada, os outros tem relatos de trinca e quebra, e vale a pena tb comprar o reforço de quadro para aqueles que gostam de entulhar o baú com coisas pesadas e sair pulando lombadas rsrs.

Trocaria por outra Teneré fácil, mas infelizmente o que me fará trocar por uma City é o fator índice de roubo, apesar de não ser muito visada (até o momento), parece que ultimamente ela vem caindo nas graças de alguns ladrões, recentemente tiva que dar um perdido em uma dupla, sorte que eles estavam de CG, e desde agisto estou sem seguro pois a Ituran não faz mais o plano com seguro e o seguro convencional é proibitivo, principalmente pras usadas>

Mas a moto é perfeita, recomendo!!
Abraço,
joaoduten
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Mensagem por rubens caruso Qui Nov 13, 2014 12:51 pm

Fala João! Tive uma Citycom e por começar a rodar em estradas de terra preferi optar por trocar pela Tenere 250. Também só elogios Smile

Aqui já instalei o reforço de chassis por segurança mesmo levando pouca coisa no baú. A minha está fazendo média de 30km/l quase sempre já que 90% do meu trajeto são Rodovias.

A  Citycom é uma excelente Scooter, fique atento somente a mudança... a postura na condução é diferente da de uma moto por ser uma Scooter. O Scooter em si é uma excelente escolha para cidades e rodovias bem pavimentadas, mas sofre razoavelmente se pegar trechos com má pavimentação. No caso da City, dá para melhorar um pouco trocando o óleo da suspensão.

Tente andar em alguma para experimentar a postura, provavelmente vai achar uma poltrona (Bom sentido) Wink
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Mensagem por kaulli Sex Nov 14, 2014 12:56 pm

Se um dia eu for trocar a minha City por uma moto da mesma faixa de cilindrada com certeza vou de tenere! já tive uma fazer 250 2008 e sei bem que a mecânica é muito confiável.
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Mensagem por rubens caruso Qui Mar 05, 2015 3:24 pm

Passando para postar que minha Tenere acabou de chegar aos 24.000 km sem problemas.

Aos 22.000 km troquei pastilhas de freio dianteira e traseira pela primeira vez: 50R$ Cool 

Pneus ainda ok.
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Mensagem por rubens caruso Sex Abr 17, 2015 10:42 am

Passando novamente para registrar troca do pneu traseiro original, rodou 28,500 km alien alien alien ... adquiri um de 200 R$, não me lembro a marca agora, depois posto. O Original Pirelli cotado em 380R$. O frontal ainda roda mais uns 2000 km

Também troquei relação original, por uma montada de excelente qualidade... 160R$ alien alien alien

Saudade da Citycom, na estrada achava excelente a postura e motor se adequava certinho ao meu tipo de pilotagem. Mas infelizmente como agora moro em Chácara em Ibiuna utilizar Scooter no trecho de terra que pego seria pedir muito para ela. E as manutenções da Dafra a cada 3000km torna muito oneroso a manutenção para quem roda bastante... a minha média está atualmente em 300km dia.
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Mensagem por rubens caruso Sex maio 22, 2015 3:26 pm

Atualizando, pneu da frente trocado com 28,500km para um da Marca Levorin (Dual Sport) 90/90 21 (200 R$). Agora com 32.500km trocado o da frente por um também da Marca Levorin (Dual Sport) 120/80 18 (180 R$).

Os originais Pirelli duraram muito, mas também custão o dobro... vamos ver se este modelo dura. Com relação a dirigibilidade, no meu humilde parecer não notei diferença... e olha que já peguei chuva e rodei quase 5.000km com eles.

Ah sim, vacina anti furo colocada em ambos (30R$ cada )


Atualizando:

Devido a mudança para o interior, e levando em consideração a necessidade de uma moto com motor mais potente dando mais segurança para as ultrapassagens nas Rodovias que pegamos todo dia para ir ao trabalho, eu e esposa decidimos trocar a teneré 250 Sad pela irmã mais gordinha... a Teneré 660z. alien alien alien alien alien alien  Fica aqui o registro de satisfação com a proposta e performance da 250, uma excelente moto!
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